domingo, 25 de setembro de 2011

A DOR COTIDIANA


         A DOR COTIDIANA
                       
                        mariza nonohay

A carícia escorre no canto da boca
Cena louca!
Ele parte
Ela reparte
Eles dormem.

SOMOS HOMENS!

Pueris, festejados, mal amados
Sois garis!
Ele grita
Ela incita
Eles comem

SOMOS VÍS!

Na alcova maquiada, bela e espada
Sois humanos!
Ele escorre
Ela morre
Eles somem.

ERAM HOMENS